Falando de amor
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Não, não era amor, não foi amor.
"(...) tentávamos desvendar um ao outro, mas não íamos além da tentativa, (...) Não, não era amor, não foi amor. Tudo explodia num plano muito mais alto, muito mais intenso. Nos desvendávamos com a fúria dos que antecipadamente sabem que não vão conseguir jamais."
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Caio Fernando Abreu
Mas volto e volto sempre
Então me invades outra vez com o mesmo jogo e embora supondo conhecer as regras, me deixo tomar inteiro por tuas estranhas liturgias, a compactuar com teus medos que não decifro, a aceitá-los como um cão faminto aceita um osso descarnado, essas migalhas que me vais jogando entre as palavras e os pratos vazios, torno sempre a voltar... tornarei sempre a voltar porque preciso desse osso, dos farelos que me têm alimentado ao longo deste tempo, e choro sempre quando os dias terminam porque sei que não nos procuraremos pelas noites, quando o meu perigo aumenta.
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Caio Fernando Abreu
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Uma revolta
Quando o amor é grande demais, torna-se inútil: já não é mais aplicável, e nem a pessoa amada tem a capacidade de receber tanto. Fico perplexa como uma criança ao notar que mesmo no amor tem-se que ter bom senso e medida. Ah, a vida dos sentimentos é extremamente burguesa.
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Clarice Lispector
Podia ser só amizade
Paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos (...) tinha de ser justo amor, meu Deus?
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Caio Fernando Abreu
" (...) morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - ...) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar..."
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Caio Fernando Abreu
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