quinta-feira, 16 de setembro de 2010


"Livrai-me de tudo que me trava o riso. Amém!"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Só o tempo nos ensina a imprevisão das coisas

A impossibilidade que não nos damos conta, os atalhos, as placas que entedemos errado pelo caminho.

Não, não era amor, não foi amor.

"(...) tentávamos desvendar um ao outro, mas não íamos além da tentativa, (...) Não, não era amor, não foi amor. Tudo explodia num plano muito mais alto, muito mais intenso. Nos desvendávamos com a fúria dos que antecipadamente sabem que não vão conseguir jamais."

Mas volto e volto sempre

Então me invades outra vez com o mesmo jogo e embora supondo conhecer as regras, me deixo tomar inteiro por tuas estranhas liturgias, a compactuar com teus medos que não decifro, a aceitá-los como um cão faminto aceita um osso descarnado, essas migalhas que me vais jogando entre as palavras e os pratos vazios, torno sempre a voltar... tornarei sempre a voltar porque preciso desse osso, dos farelos que me têm alimentado ao longo deste tempo, e choro sempre quando os dias terminam porque sei que não nos procuraremos pelas noites, quando o meu perigo aumenta.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Uma revolta

Quando o amor é grande demais, torna-se inútil: já não é mais aplicável, e nem a pessoa amada tem a capacidade de receber tanto. Fico perplexa como uma criança ao notar que mesmo no amor tem-se que ter bom senso e medida. Ah, a vida dos sentimentos é extremamente burguesa.
Limpei tantas sujeiras, mas algumas se tornaram manchas. Posso dizer que ainda existe muita coisa intacta, muita coisa viva e eu continuo respirando fundo mesmo com falta de ar.

Podia ser só amizade

Paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos (...) tinha de ser justo amor, meu Deus?
" (...) morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - ...) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar..."